Nasceu na Cidade de Goiás e em sua terra natal, no Liceu, fez as primeiras letras e o curso de Humanidades, sendo orador oficial de sua turma. Seguiu depois para São Paulo, matriculando-se na famosa e tradicional Faculdade de Direito do Largo de Sao Francisco, bacharelando-se em 1915. Regressou à capital goiana, abraçou a profissão de advogado e, mais tarde, no governo João Alves de Castro, dirigiu a Chefia de Polícia (Secretaria de Segurança Pública) e a Secretaria de Interior e Justiça.

Com a elevação para nove desembargadores, conforme a lei 892, de 20 de 1927, foi nomeado desembargador na qualidade de advogado, para julho de ocupar uma vaga recém-criada no Tribunal goiano, onde foi eleito presidente, empossado ao cargo no dia 1° de fevereiro de 1930. Vitoriosa a Revolução de 1930, o interventor federal revogou a lei que criava nove cargos de desembargadores, voltando ao número antigo e colocando de imediato os ex-nomeados em disponibilidade. Dentre eles, Benjamin Luz Vieira.
Voltou à sua profissão de advogado, sendo em seguida nomeado pelo interventor Pedro Ludovico para assumir a Secretaria de Justiça. Referendou o decreto que ordenava a mudança da sede do governo da antiga capital para as proximidades do município de Campinas, criando, assim, Goiânia. Foi professor de  diversas matérias de Direito na Faculdade de Direito de Goiás. Foi suplente de deputado federal. Com a morte do médico Laudelino Gomes de Almeida foi convocado e exerceu o mandato até o golpe de Estado Novo, em 1937. Com a perda de seu mandato foi nomeado interinamente professor na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, na capital federal. Faleceu em 1947 no Rio de Janeiro. Na Câmara dos Deputados enalteceram-lhe as qualidades os goianos Galeno Paranhos, Jales Machado e Domingos Velasco Neto.