JORGE JUNGMANN
CADEIRA Nº 2 – PATRONO
Nasceu na cidade de Goiás em 1915. Na juventude, foi para Uberaba, Minas Gerais, para estudar, formando-se como perito-contador. Foi deputado da Junta Comercial do Estado de Goiás, na antiga capital. Foi também um dos fundadores e presidente da Associação dos Contabilistas do Estado de Goiás. Com a morte do pai, Jorge preferiu mudar-se para Inhumas, montou uma tipografia, um jornal e dirigiu um cinema. Aconselhado pelo o professor de Direito Sebastião Fleury Curado, requereu ao Tribunal de Justiça exame de capacitação e submeteu-se às provas para receber a carta de solicitador.
Recebeu, em 1938, das mãos do presidente do Tribunal de Apelação, o título de provisionado: passou a acumular as funções de contador e advogado. Em 1940, em Goiânia em nascimento, Inhumas torna-se comarca da nova capital, o que fez Jorge passasse a frequentar o foro de Goiânia. Mas as viagens eram complicadas, o que levou o advogado a mudar-se para a capital um ano depois.
Associou-se a uma banca de advogados integrados pelo os irmãos Sebastião Oscar de Castro e Clodoveu Alves de Castro. Logo o escritório se tornou conhecido, atuando nas áreas cível, penal e comercial, dentre outras. Na área comercial, esteve à frente de várias ações de falência e concordata. Mas, como solicitador, não tendo graduação superior em Direito, sua atividade se restringia ao primeiro grau de jurisdição. Foi aí que, incentivado por sua mulher, resolveu prestar vestibular para Direito na UFG, graduando-se em 1955 e recebendo número definitivo na OAB no ano seguinte.
Em 1967, foi eleito presidente da OAB, sendo reeleito em 1973 para dois mandatos consecutivos, até fevereiro de 1977. Ingressou no Conselho Federal da OAB, onde atuou por vários mandatos.
