LICÍNIO LEAL BARBOSA
CADEIRA Nº 21 – PATRONO
Em 1945, o garoto piauiense entrava em Goiás, onde se fixou (morou primeiramente no atual estado do Tocantins). Em 1952, após um período vivendo em Recife, mudou-se para Anápolis, quando terminou o ginásio. No ano de 1964, realizou o sonho de se tornar advogado, graduando-se em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), sendo o orador da turma em pleno regime militar.
Começou a advogar, sempre na área penal, em 1965. Durante muitos anos, foi advogado do Banco do Brasil em Goiás e conciliava a advocacia privada, o banco e o magistério na UFG e na PUC – Goiás. O magistério, conta Licínio, surgiu por acaso. Por ter boa oratória e ter sido bom aluno na graduação, os professores o convidavam para dar aulas logo após a formatura. Começou como professor substituto, foi aprovado em concurso público em 1985, tendo recebido o titulo de Professor Honorífico da instituição. Foi diretor e vice- diretor da Faculdade de Direito da UFG e um dos professores criadores da Uni – Anhanguera.
Foi presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, de 1997 a 1999, convidado pelo então ministro Iris Rezende. Nessa época, houve a reforma dos códigos Penal e da Lei de Execução Penal. No meio de tantas atividades, Licínio encontrou tempo para fazer um curso superior em francês, sua língua favorita. Faz parte de entidades internacionais. Tem no currículo, ainda uma livre- docência pela UFG, também sobre Direito Penal. Em 2009, foi eleito membro da Academia Goiana de Letras.