NELSON LOPES FIGUEIREDO
CADEIRA Nº 25 - MEMBRO
Goiano da antiga Campininha, a política foi seu primeiro interesse. Foi presidente do grêmio estudantil e diretor da União Goiana dos Estudantes Secundaristas.
Chegou a ser preso para prestar depoimentos: ele e amigos faziam manifestação nas ruas. Passou num concurso público e foi trabalhar no Fisco. Mudou-se para Rio Verde. Ao retornar para a capital, já transferido, optou por fazer Jornalismo, ingressando na primeira turma da Universidade Federal de Goiás (UFG). Mas desistiu pelo o Direito na mesma universidade, com graduação em 1971.
Começou a dar aulas ainda no período militar. Se não fosse a intervenção de amigos e da própria universidade, que se responsabilizou por ele, Nelson não teria assumido a cátedra de Problemas Brasileiros: o professor, que acabara de ser aprovado em concurso para docente, tinha ficha suja no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Após conseguir atestado ideológico, exigido na época para os funcionários públicos, Nelson iniciou uma longa carreira de professor universitário. Passou pela Federal, PUC-GO e Uni-Anhanguera, ministrando aulas de Direito Administrativo e Financeiro.
A paixão pelo Direito Administrativo levou o advogado e professor a reunir um grupo de colegas e fundar o Instituto Goiano de Direito Administrativo (Idag), em 1998. E o jornalismo? Bem, embora tenha abandonado o curso, a vontade de exercer a profissão continuou. Por isso, ao receber um convite da reitoria da UFG para assumir a rádio Universitária, em 1977, não pensou duas vezes. Foi delegado do Ministério da Educação e Cultura (MEC) em Goiás e assessor dos governadores Irapuan Costa Júnior e Leonino di Ramos Caiado.
Além do livro "Descaminhos do Poder", 1983, lançou, em 2006, sua terceira obra de poesias, “Verbo Peregrino”. Os dois primeiros são "Sonhos e Esporas” (1983) e "A Resistência Armada" (1991)”.